José Brito quer mais vinhas na Pampilhosa da Serra para criar uma espécie de Douro do Centro
“Só se consegue por vezes dominar um incêndio nestes territórios se tivermos culturas diferentes daquelas que são as habituais. Se tivermos extensões enormes de floresta com eucalipto e pinheiro, uma floresta que é importante para a economia nacional, mas é importante que a saibamos defenderâ€, explicou o autarca, referindo a importância de diversificar as culturas no contexto da flora nacional.
O presidente da CM da Pampilhosa da Serra, defendeu que a diversificação das culturas e que o aumento da área de exploração de culturas que já existentes naquele território, nomeando o medronheiro e a vinha “pode ser uma forma de criar descontinuidade nestas extensões de terreno de floresta e de alguma forma facilitar o combate e apagar os incêndios quando eles surgemâ€.
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Quanto a um prazo para se vislumbrar as vinhas a cobrir os terrenos circundantes ao rio Zêzere, na Pampilhosa da Serra, o edil não se quis comprometer com uma data: “O municÃpio da Pampilhosa e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra estão a trabalhar nesse processo há já bastante tempoâ€, clarificando que foi a Universidade de Coimbra a declarar as “excelentes condições do terreno para o cultivo de vinha†e que a Escola Superior Agrária está a analisar o terreno para definir “quais são as castas mais indicadas para este territórioâ€.
“Eu tenho grande esperança, como disse há pouco, que isto seja assim uma espécie de Douro aqui do Centro, porque tem condições muito boas para a produção de vinho. O medronheiro está mais que provado que tem sucesso neste territórioâ€, reiterou o autarca apontando para os 70 hectares de produção de medronho, reafirmando que “têm tido um resultado excelenteâ€.
A cerimónia de assinatura dos protocolos para as primeiras Ãreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) contou com as presenças do primero-ministro, do ministro do Ambiente, do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território e de autarcas dos 27 concelhos onde estarão integradas as primeiras 47 AIGP.
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